sábado, 30 de julho de 2011

- Não, definitivamente não. Ultimamente eu não estou muito boa com as palavras. Eu não sei o que acontece, mas me vem um bloqueio quando olho nos seus olhos. São tantas palavras destinadas à você, tanto sentimento guardado, que tudo se transforma em um bolo e fica preso na ponta da língua. Mas não pense que não tenho pensamentos em você. Eu queria falar sobre as horas que insistem em correr quando estou ao teu lado, sobre a falta que eu sinto da tua mão na minha cintura todos os dias, sobre a saudade que eu sinto do tua casinha de um cômodo que era mais parecido com nós dois, sobre saudade, afeto, carinho, sobre a tua ligação de hoje de manhã. Sobre teus olhos de menino sonhador no quais gosto de me perder. Queria contar para todos o quanto somos cúmplices antes de qualquer coisa. Queria te dizer que eu sei que os dias estão difíceis, que a roda gigante parou na parte mais ata, justamente naquele lugar aonde dá mais frio na barriga. Mas olha, está tudo melhorando. Tá pintando cor nessa estrada meio cinza que só ganha brilho quando estamos juntos. É, como você disse, deve ser mesmo essa distância que atrapalha tudo, que entristece, que aborrece. Mas lá o fundo, eu sei que é até bom, sabia. É bom para sabermos o quanto valemos um ao outro. É bom para termos certeza que o nosso futuro será um só. Com os mesmo ideais, os mesmos sonhos, os mesmos desejos. E só te escrevo hoje para pronunciar a única frase que passa na minha cabeça quando olho nos teus olhos: - eu creio em nós!.

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