sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011



'Cansei de mentiras bonitas. Sua fala tem me esvaziado cada vez mais. Então hoje, só o que consigo é passar tempo com você. Porque no fundo, onde quase ninguém vê, vivo momentos imaginários com o que pode ser o amanhã. Mas não quero. Não mais. E se tudo isso é temporário, se é só um instante, um parêntese, porque é justo o parêntese que mais dói ? Enquanto não acho a resposta, respiro e vou levando a vida. Isso eu sei fazer. Caminho nas ruas, trabalho duro, rego as plantas, limpo as gavetas, compro frutas, mas enquanto faço isto sinto que não vivo. Das vezes que morro essa é a mais banal. Porque no fundo eu sei que as alegrias estão todas ali. Quase à mão. E tanta gente duvidando do meu caminho... eu sei. Pouco importa. A sorte está lançada. Joguem os dados. Porque enquanto isso sigo multiplicando coragens.'

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